
O multiculturalismo implica basicamente a transição de uma cultura comum para culturas, tem por objetivo, a inclusão do racial e sexualmente excluída.
A doutrina multiculturalista avança essencialmente a idéia de que as culturas minoritárias são discriminadas e devem merecer reconhecimento público. Para se realizarem ou consolidarem, singularidades culturais devem se amparadas e protegidas pela lei. É o direito que vai permitir colocar em movimento as condições de uma sociedade multicultural.
Abaixo a lei que cria o Dia das Nações do Candomblé.
A doutrina multiculturalista avança essencialmente a idéia de que as culturas minoritárias são discriminadas e devem merecer reconhecimento público. Para se realizarem ou consolidarem, singularidades culturais devem se amparadas e protegidas pela lei. É o direito que vai permitir colocar em movimento as condições de uma sociedade multicultural.
Abaixo a lei que cria o Dia das Nações do Candomblé.
JB On-line
RIO - O governador em exercício Luiz Fernando Pezão sancionou a Lei 5.297, publicada na edição da última sexta-feira no Diário Oficial, que institui o “Dia das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé”, a ser comemorado anualmente no dia 30 de setembro (dia de São Jerônimo, uma das qualidades de Xangô, o velho - nota do site).
O Executivo fluminense, com a colaboração dos centros religiosos de candomblé, promoverá, conjuntamente, atividades alusivas à data.
Apesar de ser uma tradição antiga na África, o candomblé só se organizou como culto religioso recentemente, devido à discriminação e perseguição que sofreu no país.
É uma religião oficialmente reconhecida, que presta culto aos deuses que nos legaram os africanos que vieram para o Brasil no século 16. O significado da palavra candomblé para os adeptos desta forma de culto aos orixás vem a ser festa. Candomblé também é o
termo genérico que define o coletivo de nações (tribos) africanas no Brasil.
A maioria dos negros trazidos para o Brasil pertencia aos grandes grupos étnicos bantos, capturados no Congo, Angola e Moçambique; sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim; e sudaneses convertidos ao islamismo.
O multiculturalismo combate o que ele considera como uma forma de etnocentrismo, combate à visão de mundo da sociedade branca dominante que se toma – desde que a idéia de raça nasceu no processo de expansão européia – por mais importante do que os demais. A política multiculturalista visa resistir a homogeneidade cultural, reduzindo outras culturas a particularismos e dependência.
O multiculturalismo para muitos autores aparece como um mal necessário. Discute-se muito como aperfeiçoar o sistema, limitando seus efeitos perversos e melhorando a vida dos atores sociais.
Existem grupos da população realmente desfavorecidos que não pertencem às minorias étnicas. A política identitária não deveria ultrapassar a liberdade individual, pois, o indivíduo é único e não poderia ser categorizado.
Ao longo dos tempos, as ideologias discriminatórias que promovem as desigualdades entre os sexos, as raças, as classes sociais, as religiões etc... e o patriarcalismo que, ao instituir como natural à hegemonia do sexo masculino justifica todas as formas de controle, violência e exclusão social da maioria dos seres humanos que pertencem ao sexo masculino; homofobia decorrente da imposição da heterossexualidade como forma exclusiva de relacionamento afetivo e sexual condenação arbitrária, do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, fundamentalismo religioso responsável por grande parte dos martírios ocorrido na história da humanidade, que ao buscar impor o seu Deus aos outros, transforma-nos, em uma das principais fontes de intolerância do mundo; racismo que, ao eleger que um grupo racial é superior ao outro, provoca a desumanizarão de grupos humanos.
Essas são algumas das ideologias que conspiram contra a consolidação da democracia e o pleno gozo dos direitos de cidadania para maioria da população em nosso país, tornando o homem branco, de classe superior e heterossexual, no único tipo humano a desfrutar plenamente do exercício de direitos e poder em nossa sociedade.

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